desconfortável desconhecido
terça-feira, 29 de abril de 2014
Acho que é hora de aceitar o fim. Parar um tempo, refletir, me reencontrar, colocar a cabeça no lugar e seguir em frente. É tempo de fechar o ciclo, porque a vida é cheia deles, mas o fim não deve significar nada além de: ''Aí vem um novo começo!''. Seguir pelo desconhecido é desconfortável, deixa a gente com a boca seca e com o olhar perdido. Dá vontade de continuar na mesma estrada e no mesmo circulo, só porque até as tribulações, por mais dolorosas que sejam, se tornam os mesmos problemas conhecidos. Mas a vida é engraçada, ao mesmo tempo em que é dolorosa, e quando você se recusa a finalizar o que já está acabado, ela encontra um jeito de te jogar para fora do confortável. Eu decidi que não quero mais brigar com a vida. Não quero mais bater de frente e bancar a menina chorona-mimada insistindo em coisas quebradas, ou em momentos que se foram e sentimentos que não voltam. Eu vou seguir o rumo dela, aceitar o fim, os espaços e os novos começos de braços abertos. E eu vou lutar, até o fim, para fazer o melhor com o pior que ela me der. Pois há dois jeitos de ver a vida: Ou você chora com os problemas e é derrotado por eles, ou você enfrenta cada nova cursa perigosa da vida e cresce com isso! Eu decidi que quero sentir orgulho de mim, cada vez que eu olhar para trás e poder pensar: Eu sofri, lutei, mas venci.
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