Sei que parece clichê, mas entrei de cabeça naquela onda de dar valor ao próximo. Não me amou, não cuidou ou abusou da minha paciência? Próximo! Não sou obrigada a me acostumar com a sola dos seus sapatos. E sabe de uma coisa? Hoje acordei leve, consegui comer sem travar o estomago e consegui gargalhar sem medo de soar muito alto. Pois é, eu tinha medo do meu tom de voz quando estava com você. Até tentei ficar de luto, fazer greve de fome, me afundar no oceano de lágrimas que criei em minha cama, mas não deu. Esperei você voltar, me neguei a seguir e fiz birra com a verdade estampada na minha cara. Não houve morte para o que nunca existiu, não existe fim onde nunca houve um começo. Me despi da pesada sombra que me atormentava, dos pedaços de você que eu ainda carregava e decidi ser feliz. Acordei, tomei um banho e dei tchauzinho para o ralo enquanto a culpa e o arrependimento iam embora. Foi triste desistir de nós, desistir de você, desistir da pessoa que eu queria que você tivesse sido, do carinho e do amor que queria ter recebido, mas não recebi. Comprei meio litro de Coca, atravessei o sinal aberto correndo só pra sentir a adrenalina correndo nas veias, e até estudei estatística. Pois é, enterrei a ideia de estar apaixonada pela pessoa que eu queria ver em você e decidi ser EU MESMA. Sentei no chão só para lembrar que eu não ligo se está meio molhado, andei na chuva sentindo as gotinhas com a boca aberta e acredite, eu nem fiquei gripada. Muito menos fiquei com a consciência pesada. É triste quando temos que jogar um amor tão lindo dentro da gente fora, eu sei. Tive que deixar o meu em alguma esquina sem nome, junto com o prateado que enfeitava meu dedo. Se eu pudesse faria tudo diferente, te conheceria de modo diferente, sorriria de modo diferente e amaria de modo diferente, mas você não volta, certo? Não, você não volta, porque você nunca esteve comigo, nunca quis permanecer e você nunca veio. Mas ‘’Td bem’’, eu entendi. Olhei no espelho e me encontrei, perdida entre onde terminava o ‘eu’ e começava ‘você’. Não mais! Vou amar o próximo, OK? Porque a vida segue, eu sei e a melhor parte de mim também sabe.
Don't wait for a better life
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Sei que parece clichê, mas entrei de cabeça naquela onda de dar valor ao próximo. Não me amou, não cuidou ou abusou da minha paciência? Próximo! Não sou obrigada a me acostumar com a sola dos seus sapatos. E sabe de uma coisa? Hoje acordei leve, consegui comer sem travar o estomago e consegui gargalhar sem medo de soar muito alto. Pois é, eu tinha medo do meu tom de voz quando estava com você. Até tentei ficar de luto, fazer greve de fome, me afundar no oceano de lágrimas que criei em minha cama, mas não deu. Esperei você voltar, me neguei a seguir e fiz birra com a verdade estampada na minha cara. Não houve morte para o que nunca existiu, não existe fim onde nunca houve um começo. Me despi da pesada sombra que me atormentava, dos pedaços de você que eu ainda carregava e decidi ser feliz. Acordei, tomei um banho e dei tchauzinho para o ralo enquanto a culpa e o arrependimento iam embora. Foi triste desistir de nós, desistir de você, desistir da pessoa que eu queria que você tivesse sido, do carinho e do amor que queria ter recebido, mas não recebi. Comprei meio litro de Coca, atravessei o sinal aberto correndo só pra sentir a adrenalina correndo nas veias, e até estudei estatística. Pois é, enterrei a ideia de estar apaixonada pela pessoa que eu queria ver em você e decidi ser EU MESMA. Sentei no chão só para lembrar que eu não ligo se está meio molhado, andei na chuva sentindo as gotinhas com a boca aberta e acredite, eu nem fiquei gripada. Muito menos fiquei com a consciência pesada. É triste quando temos que jogar um amor tão lindo dentro da gente fora, eu sei. Tive que deixar o meu em alguma esquina sem nome, junto com o prateado que enfeitava meu dedo. Se eu pudesse faria tudo diferente, te conheceria de modo diferente, sorriria de modo diferente e amaria de modo diferente, mas você não volta, certo? Não, você não volta, porque você nunca esteve comigo, nunca quis permanecer e você nunca veio. Mas ‘’Td bem’’, eu entendi. Olhei no espelho e me encontrei, perdida entre onde terminava o ‘eu’ e começava ‘você’. Não mais! Vou amar o próximo, OK? Porque a vida segue, eu sei e a melhor parte de mim também sabe.
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